Portugal recebeu o chefe de estado da República Popular da China Hu Jintao. Um encontro de cooperação económica e todas as vantagens que nos tentaram convencer. Mas seja qual for a vantagem, quando vejo a bandeira vermelha desta república popular, lembro-me das atrocidades praticadas por este regime. Mas estas atrocidades foram ignoradas de forma desumana por parte das nossas entidades, na qual os valores económicos são mais valorizados que os valores humanos. É por isso que muitos portugueses queriam se manifestar e mostrar a sua revolta contra Hu Jintao e o seu regime desumano e hipócrita. Mas as nossas entidadas decidiram demover essa manifestação, para esconder que nem todos os portugueses concordam que interesses económicos tenham que ter um preço tão sangrento e desumano. A grande curiosidade que tenho é se Portugal vai ter algum represante na cerimónia da entrega do prémio nobel a Liu Xiaobo (que curiosamente não vai poder receber por estar desumanamente encarcerado pelo regime de Pequim), ou se vai acobardar e se silenciar perante tão nobre causa...
2 comentários:
Também vendemos Magalhães ao Hugo Chavéz....
Isto é com certeza uma complexa estratégia que nos está a passar ao lado. Não deve ser o que parece! Não pode.
O governo chinês é conhecido pelas suas atrocidades, mas temos outros exemplos: Coreia do Sul, Birmânia, países em que a Liberdade é uma palavra desconhecida. Por outro lado, a China continua a espalhar a sua hegemonia económica pelo mundo. Muitos dizem que esta não passa de uma fase de prosperidade tal como a que aconteceu ao Japão nos anos 80, mas por outro lado parece que esta prosperidade se poderá instalar e nos levar à desumanização. Isto porque, culturalmente, é um povo habituado a não apreciar a vida, portanto a valorizar o trabalho e o dinheiro em detrimente de ser uma pessoa, com todos os interesses espandíveis que deverá ter uma pessoa relativamente ao mundo que a rodeia. Em 1950 o Tibete foi invadido pelo Governo Chinês, que violentamente tomou conta do país. Sei que temos muitos casos como estes, inclusive que os portugueses também entraram nas colónias de forma violenta, contudo acho que devemos estar sensíveis a estas questões apesar de eles serem quase maioritariamente aceites como parte da história do mundo.
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